O projeto Ensino Inovador visitou pontos turísticos de Olinda no último dia 2 de novembro. O Varela Barca está de parabéns por mais uma iniciativa de nossos professores e alunos.
Sob
certos aspectos, Olinda rivalizava com a metrópole portuguesa. Seus velhos
sobrados tinham dobradiças de bronze, enquanto as igrejas, principalmente a Sé,
ostentavam, em suas portas principais, dobradiças de prata e chaves fundidas em
ouro.
Olinda,
Pernambuco, é uma das mais bem preservadas cidades coloniais do Brasil. Foi a
segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da
Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura, em 1982, após Ouro Preto. Uma das mais antigas cidades brasileiras, foi
fundada (ainda como um povoado) em 1535 pelo primeiro donatário da Capitania de
Pernambuco, o português Duarte Coelho. Duarte fez tudo pelo desenvolvimento da
terra: fundou o primeiro engenho de açúcar, desenvolveu a agricultura e
estabeleceu um livro de tombo.
Olinda é um município essencialmente
habitacional, comercial e turístico. Pode-se dizer que é uma "semicidade
dormitório" em relação à vizinha capital pernambucana, Recife.
Igreja do Carmo
Localização: Praça do Carmo, s/n – Carmo.
Fone: (81) 3429. 2892
Visitação: todos os dias, das 9h às 17h.
Construída
em 1580, como Capela de Santo Antônio e São Gonçalo, o prédio passou, em 1581,
a ser o Convento do Carmo, tornando-se o mais antigo templo da Ordem dos
Carmelitas no Brasil. O local possuía o maior sino da cidade, sendo retirado e
transformado, em 1630, em armamento pelas tropas holandesas. Nesta época, os
flamengos obrigaram os frades a abandonarem a igreja e o convento que já estava
em fase de conclusão.
Em
1720, graças aos esforços dos portugueses, o prédio, danificado pela ação dos
holandeses, foi reconstruído. Sua modulação obedeceu ao estilo barroco da
época. O altar-mor possui três nichos: o mor, com a imagem da padroeira em
estilo barroco e as laterais, dedicados aos santos fundadores da Ordem dos
Carmelitas (Santo Elias e Santo Eliseu).
Além
das belas cadeiras usadas pelo coral, existem vários quadros a óleo sobre
madeira, pintados pelos frades, que representam uma boa mostra dos trabalhos
feitos pelos religiosos da época. Na frente da Igreja do Carmo, pode-se ver o
terceiro cruzeiro existente na Primeira Capital Brasileira da Cultura.
Centro de turismo de Olinda
Igreja de São Salvador do Mundo (Igreja da Sé)
Localização: Alto da Sé, s/n.
Fone: (81) 3271.4270
Visitação: todos os dias, das 9h às 17h.
Inicialmente
uma pequena capela de taipa, erguida pelo donatário de Pernambuco, Duarte
Coelho, que via no alto da colina, uma possibilidade de proteção contra os
inimigos. Foi levantada sob a invocação de Nosso Senhor Salvador do Mundo e, em
1548, deu-se início a construção da nova Igreja Matriz, sofrendo em 1584 sua
primeira reforma.
Durante
a invasão holandesa, serviu como templo protestante e sua estrutura sofreu
bastante com o incêndio ateado pelo invasor. Foi reconstruída na Restauração
Pernambucana em 1669, em estilo gótico, e em 1676, elevada à categoria de
Catedral, já que Olinda, neste período, passava de vila para cidade. O prédio
passou por várias reformas ao longo dos tempos e, em 1983, foi concluída a mais
recente restauração.
Sua
fachada é em estilo colonial renascentista e barroco. Possui três portas em
madeira ladeadas por colunas jônicas, formando com seu frontispício e suas
torres um belo conjunto arquitetônico. A segunda torre foi construída em 1713,
condição para elevá-la ao status de Catedral. No seu interior, duas ricas
capelas laterais em estilo barroco com entalhe e douramento, rica em
arquitetura e trabalhos artísticos, possuem grandes colunas em pedra.
O
forro do teto, é em madeira abaulada, alto e imponente, além de existirem belos
quadros pintados a óleo, talhas em madeira e pedras e móveis em jacarandá. A
única coisa original, vencedor até do incêndio de 1631, é a porta principal. No
local encontra-se o túmulo do arcebispo emérito de Recife e Olinda, Dom Heldér
Câmara.
O Instituto
Ricardo Brennand (IRB), localizado na cidade de Recife, é uma organização
privada sem fins lucrativos, fundada em 2002 pelo colecionador e empresário
pernambucano Ricardo Brennand. O instituto está sediado em um complexo
arquitetônico em estilo medieval, composto por trés prédios: Museu Castelo São
João, Pinacoteca e Galeria. Inspirado no estilo Tudor, com área construída de
77.000 metros quadrados,é uma construção contemporânea, combinada com alguns
elementos decorativos originais, tais como uma ponte levadiça, relevos de
brasões e um altar em estilo gótico. Cercando o complexo, há um vasto parque
com uma área de 18.000 hectares, dotado de lagos artificiais e esculturas em
grande escala, tais como uma fundição recente de O Pensador de Auguste Rodin,
uma cópia do David de Michelangelo, A Dama e o Cavalo de Fernando Botero
e outras peças de Sonia Ebling e Leopoldo Martins, entre outros.
Possui
uma coleção permanente de objetos histórico-artísticos de diversas
procedências, abrangendo o período que vai da Baixa Idade Média ao século XXI,
com forte ênfase na documentação histórica e iconográfica relacionada ao
período colonial e ao Brasil Holandês, incluindo a maior coleção do mundo de
pinturas de Frans Post, com quinze obras.
O
instituto também abriga um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, com
mais de 3.000 peças, a maior parte proveniente da Europa e da Ásia, produzidas
entre os séculos XIV e XXI. A biblioteca do instituto possui mais de 62 mil
volumes, datados do século XVI em diante, destacando-se as coleções de brasiliana
(termo que designa um conjunto de livros, publicações e estudos, que tenham por
tema a história, a cultura e quaisquer outros aspectos sobre o Brasil) e obras
raras.
O Discóbolo, lançador de disco, é uma estátua do
escultor grego Míron, que representa um atleta momentos antes de lançar um disco.
Acredita-se que o original foi produzido em bronze em torno de 455 a. C para
ser instalado em um palácio de Atenas.
Cópia do David
ou Davi, uma das esculturas mais famosas de Michelangelo, sendo
considerada uma das mais importantes obras do Renascimento e do próprio autor.
A escultura encontra-se em Florença, em Itália, cidade que originalmente
encomendou a obra.
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